Ele quebrou a regra para cumprir a Lei.


 

 

 

Deus não faz acepção de pessoas

At 10.34

 

Fui buscado pelos que não perguntavam por mim… Is 65.1-7

Nestes versículos, Deus responde à oração de Isaías, mediante uma descrição do seu apelo contínuo à nação rebelde, para que ela retorne a Ele. Por causa da iniquidade (ruindade) dos israelitas. Deus lhes retribuiria com castigo (vv 6,7), sofrido, em grande parte pela invasão assíria e pelo cativeiro babilônico.

Quando as pessoas dizem o mundo está tão violento, onde está Deus que não toma o controle?

A resposta está em que o controle de Deus está em permitir que o livre arbítrio do homem cumpra tudo o que foi profetizado. Não há povo escolhido para ser salvo, porque Deus não faz acepção de pessoas.

Deus não tem nenhuma nação ou raça predileta, nem favorece qualquer indivíduo por causa da sua nacionalidade, linhagem ou posição na vida Tg. 2.1

Deus favorece e aceita aqueles, dentre todas as nações, que abandonam o pecado, creem em Cristo, temem a Deus e vivem retamente. Rm 2.6-11.

Todos aqueles que perseveram neste modo de vida, permanecerão no amor e favor de Deus. Jo 15.10

 

Bíblia de Estudo Pentecostal – v. Corrigida e Atualizada.

 

 

 

 


 

 

Uma história de fé

O PERIGO da auto-salvação

O texto abaixo aparentemente espiritual, mostra a “conversão” de um jovem, relatada por seu professor de teologia, ocorre que existem erros crassos que confrontam a forma de Deus agir, que é a sua PALAVRA escrita na Bíblia:

– 1) Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.; Atos 4:12

– 2) Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Rm 10:8-10

Esta é uma história verídica, narrada por John Powell, S. J; professor de Teologia da Fé, da Loyola University de Chicago, EUA. “Um dia, há muitos anos atrás, eu estava de pé na porta da sala, esperando meus alunos entrarem para nosso primeiro dia de aula do semestre.
Foi aí que vi Tom pela primeira vez.

Não consegui evitar que meus olhos piscassem de espanto.

Ele estava penteando seus cabelos longos e muito loiros que batiam uns vinte centímetros abaixo dos ombros.

Eu nunca vira um rapaz com cabelos tão longos.

Acho que a moda estava apenas começando nessa época.

Mesmo sabendo que o que importava não é o que está fora, mas o que vai dentro da cabeça, naquele dia eu fiquei um pouco chocado.

Imediatamente classifiquei Tom com um “E” de estranho…

Muito estranho! Tommy acabou se revelando o “ateísta de plantão” do meu curso de Teologia da Fé.

Constantemente, fazia objeções ou questionava sobre a possibilidade de existir um Deus-Pai que nos amasse incondicionalmente.

Convivemos em relativa paz durante o semestre, embora eu tenha que admitir que às vezes ele era bastante incômodo!

No fim do curso, ele se aproximou e me perguntou, num tom ligeiramente irônico: O senhor acredita mesmo que eu possa encontrar Deus algum dia?

Resolvi usar uma terapia de choque: Não, eu não acredito! Respondi.

Ah! Pensei que era este o produto que o senhor esteve tentando nos vender nos últimos meses. Ele respondeu

Eu deixei que ele se afastasse um pouco e falei, bem alto: Eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho absoluta certeza de que Ele o encontrará um dia.

Ele deu de ombros e foi embora da minha sala e da minha vida.

Algum tempo depois soube que Tommy tinha se formado e, em seguida, recebi uma notícia triste:

Ele estava com um câncer terminal.

E antes que eu resolvesse se ia à sua procura, ele veio me ver.

Quando entrou na minha sala, percebi que seu físico tinha sido devastado pela doença e que os cabelos longos não existiam mais, devido à quimioterapia.

Entretanto, seus olhos estavam brilhantes e sua voz era firme, bem diferente daquele garoto que conheci. Tommy, tenho pensado em você, ouvi dizer que está doente!
Ah, é verdade, estou seriamente doente, tenho câncer nos dois pulmões é uma questão de semanas, agora.
Você consegue conversar bem a esse respeito? – Claro, o que o senhor gostaria de saber? – Como é ter apenas vinte e quatro anos e saber que está morrendo? Acho que poderia ser pior.
Como assim? Bem, eu poderia ter cinqüenta anos e não ter noção de ideais, ou ter sessenta anos e pensar que bebida, mulheres e dinheiro são as coisas mais “importantes” da vida.
Lembrei-me da classificação que atribuí a ele: “E” de “estranho” (parece que as pessoas que recebem classificações desse tipo, são enviadas de volta por Deus para que eu possa repensar o assunto).

Mas a razão pela qual eu realmente vim vê-lo foi a frase que o senhor me disse no último dia de aula.

Tom continuou: Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum dia, e o senhor respondeu ‘Não’, o que me surpreendeu.

Em seguida, o senhor disse: “mas Ele o encontrará”.
Eu pensei um bocado a respeito daquela frase, embora na época não estivesse muito interessado no assunto.

Mas quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e me disseram que se tratava de um tumor maligno, comecei a pensar com mais seriedade sobre a idéia de procurar Deus.

E quando a doença se espalhou por outros órgãos, eu comecei realmente a dar murros desesperados nas portas de bronze do paraíso. Mas Deus não apareceu.

De fato, nada aconteceu.

O senhor já tentou fazer alguma coisa por um longo período, sem sucesso?

A gente fica cansado, desanimado. Um dia, ao invés de continuar atirando apelos por cima do muro alto atrás de onde Deus poderia estar…

Ou não…

Eu desisti, simplesmente.

Decidi que de fato não estava me importando… com Deus, com uma possível vida eterna ou qualquer coisa parecida.

E decidi utilizar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais proveitosa. Pensei no senhor e nas suas aulas e me lembrei de uma coisa que o senhor havia dito noutra ocasião: “A tristeza mais profunda, sem remédio, é passar pela vida sem amar. Mas é quase tão triste passar pela vida e deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas queridas o quanto você as amou.”

Então resolvi começar pela pessoa mais difícil: Meu pai.

Ele estava lendo o jornal quando me aproximei dele:

Papai…

– Sim, o que é? Ele perguntou, sem baixar o jornal.

– Papai, eu gostaria de conversar com você. – Então fale.

– É um assunto muito importante!
O jornal desceu alguns centímetros, vagarosamente.

– O que é?
– Papai, eu o amo muito. Só queria que você soubesse disso. O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu jamais havia visto: Ele chorou e me abraçou com força.

E conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte.

Foi tão bom poder me sentar junto do meu pai, conversar, ver suas lágrimas, sentir seu abraço, ouvi-lo dizer que também me amava!…

Foi uma emoção indescritível!

Foi mais fácil com minha mãe e com meu irmão mais novo.

Eles choraram também e nós nos abraçamos e falamos coisas realmente boas uns para os outros.

Falamos sobre as coisas que tínhamos mantido em segredo por tantos anos, e que era tão bom partilhar.

Só lamentei uma coisa: que eu tivesse desperdiçado tanto tempo, me privando de momentos tão especiais.

Naquela hora eu estava apenas começando a me abrir com as pessoas que amava. Então, um dia, eu olhei, e lá estava “ELE”.

Ele não veio ao meu encontro quando lhe implorei.

Acredito que estava agindo como um domador de animais que, segurando um chicote, diz:

– Vamos, pule! Eu lhe dou três dias…

Três semanas…

Parece que Deus não se deixa impressionar.

Ele age a Seu modo e a Seu tempo.

Mas o que importa é que Ele estava lá.

Ele me encontrou…

O senhor estava certo.

Ele me encontrou mesmo depois de eu ter desistido de procurar por Ele.

Tommy (eu disse, bastante comovido) O que você está dizendo é muito mais importante e muito mais universal do que você pode imaginar.

Para mim, pelo menos, você está dizendo que a maneira certa de encontrar Deus, não é fazendo Dele um bem pessoal, uma solução para os nosso problemas ou um consolo em tempos difíceis, mas sim se tornando disponível para o verdadeiro Amor.

O apóstolo João disse isto: “Deus é Amor e aquele que vive no Amor, vive com Deus e Deus vive com ele”.

– Tom, posso pedir-lhe um favor?

Você sabe que me deu bastante trabalho quando foi meu aluno.

Mas (aos risos) agora você pode me compensar por aquilo.
Você viria à minha aula de Teologia da Fé e contaria aos meus alunos o que você acabou de me contar?

Se eu lhes contasse não seria a mesma coisa, não tocaria tão fundo neles!
– Oh!… Eu me preparei para vir vê-lo, mas não sei se estou preparado para enfrentar seus alunos.
– Então, pense nisto.

Se você se sentir preparado, telefone para mim.
Alguns dias mais tarde, Tom telefonou e disse que falaria com a minha turma.
Ele queria fazer aquilo por Deus e por mim.

Então marcamos uma data. Mas, o dia chegou…

E ele não pode ir.

Ele tinha outro encontro, muito mais importante do que aquele.

Ele se foi… Tom havia dado o grande passo para a verdadeira realidade.

Ele foi ao encontro de uma nova vida e de novos desafios.

Antes de ele morrer, ainda conversamos uma vez, não vou ter condições de falar com sua turma ele disse.

Respondi eu sei, Tom.

– O senhor falaria com eles por mim? O senhor falaria…

Com todo mundo por mim?

– Vou falar, Tom.

Vou falar com todo mundo. Vou fazer o melhor que puder.

Portanto, a todos vocês que foram pacientes, lendo esta declaração de amor tão sincero, obrigado por fazê-lo. Em homenagem ao Tommy, aí está: Eu falei com todo mundo…

Do melhor modo que consegui.

E espero que as pessoas que tiveram conhecimento desta história, possam contá-la aos seus amigos, para que mais gente possa conhecê-la…”
“Os amigos são o meio pelo qual Deus gosta de cuidar de nós!…”
Que falemos para as pessoas que verdadeiramente nos amam:
– EU TE AMO!
“Não diga pra Deus que você tem um grande problema, diga pro seu problema que você tem um grande Deus”

Fique com Deus

 

 


Convicções

Por Rick Warren

No mundo corporativo todos os dias vemos – e às vezes sofremos consequências daqueles que agem e tomam decisões sem ter como base convicções claras e cuidadosamente avaliadas.

Alguém disse que “se você não tem em que se apoiar, qualquer coisa o fará cair”. Dicionários definem convicção como “crença firme e vigorosa”. Mas convicção é muito mais que isso. Convicção inclui valores, compromisso, motivação. Gosto da definição que ouvi do Professor Howard Hendricks: “Crença é algo que vamos defender. Convicção é aquilo pelo que somos capazes de dar a vida!”  Convicções determinam nossa conduta e nos motivam a agir de determinada maneira.

Quando alguém passa a ser seguidor de Jesus, por exemplo, ele faz coisas simplesmente porque outros seguidores sugerem ou servem de modelo. Ele ora, lê a Bíblia e comparece aos cultos porque observa e deseja imitar o exemplo dos outros. É razoável para novos decididos. As crianças aprendem de maneira similar.  Entretanto, quando crescemos e nos tornamos maduros,  desenvolvemos nossas próprias razões para fazer o que fazemos. Estas razões se transformam em convicções. Vejamos alguns princípios importantes sobre convicções:

São essenciais para gerar crescimento e maturidade. Uma ironia no mundo atual é que as pessoas têm fortes convicções sobre questões pouco importantes  – esporte, roupas, música.

Mas são fracas a respeito de coisas importantes – diferença entre certo e errado!. Pense sobre suas convicções. Seriam elas fracas no tocante a alguma questão primordial?  A Bíblia ensina:

“Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes. Façam tudo com amor” (I Coríntios 16.13-14).

Evitam que fiquemos à mercê das circunstâncias. Se você deixar de determinar o que é importante e a forma como vai viver, outras pessoas farão isso por você. Convicções não nos deixa seguir a multidão descuidadamente. Eu acredito que o apóstolo Paulo estava falando sobre isso quando disse em Romanos 12.2: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.

Ajudam-nos a ser diligentes e continuar a crescer. Crescimento exige tempo e esforço. Sem convicções acerca de crescimento, as pessoas ficam desestimuladas e desistem. Ninguém persiste em executar uma tarefa difícil a menos que esteja convencido de uma boa razão para fazê-la. Isto se aplica a orar, estudar a Bíblia e viver os princípios bíblicos na vida cotidiana e no trabalho.

Saber o que fazer (conhecimento), porque fazer (perspectiva) e como fazer (habilidade) não tem valor sem a convicção que realmente motiva a fazê-lo! As pessoas que causaram grande impacto neste mundo, para o bem ou para o mal, foram aquelas que tinham convicções vigorosas e profundas. Elas não eram necessariamente as mais inteligentes, mais ricas ou mais instruídas, mas suas convicções as moveram a mover o mundo.

Próxima semana tem mais!

Texto de autoria de Rick Warren , escritor e conferencista, autor do best-seller “The Purpose-Drive Life” (Uma Vida Com Propósitos), traduzido em várias línguas através do mundo. Usado com a devida permissão. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)

MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC – Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2008 – DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL –  E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.

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Questões Para Reflexão ou Discussão

1.  Que você achou da distinção entre crença (algo que defendemos) e convicção (algo pela qual daríamos a vida)?

2.  O autor sugeriu fazer uma lista de nossas convicções. O que você incluiu nela?

3.  Você já trabalhou com alguém que carecia de convicções sobre como conduzir o negócio ou desempenhar suas responsabilidades? Quais foram os resultados dessa falta de convicção?

4.  Como você acredita que convicções fortes podem capacitá-lo a evitar que a sociedade ao seu redor o modele segundo seu padrão?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: I Tessalonicenses 5.21-22; II Timóteo 1.13-14; Tito 1.9; Hebreus 3.1-6; 4.14; Tiago 1.5-6.

Para assinar ou cancelar – http://cbmc.org.br/mana.htm

Recebo semanalmente e publico, porque não gosto de enviar e-mails.

Pecado Oculto


O Pecado Escondido ( Josué Cap. 7 : 1-13 )

Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir á luz. ( Lc 8.17 )

Se você continua andando com a sua vida, cheio de pecados escondidos, fingindo ser um soldado de Deus, andando assim você nunca vai conseguir uma vitória. Sua vida vai ser sempre inconstante, cheio de altos e baixos.

Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres. Ap 2.5

Como está a sua vida com o seu cônjuge

Como você se tem comportado no seu serviço

Como você se tem comportado referente ás coisas de Deus ( palavra, oração, comunhão ).

É possível você começar de novo, todos somos passíveis de erros ( um erro de percurso ), mas não podemos andar na prática do mesmo pecado.

Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus. 1 Jo 3.9

Acerte a sua vida com Deus, isto é possível. Mas como ? Qual o primeiro passo ?

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. ( 1Jo 1.9 )

E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. ( Jo 1.5) “ Não credite no que o mundo fala, acredite no Senhor, porque as coisas de Deus são loucura, para aqueles que não o conhecem, Jesus é o único caminho para se achegar a Deus .“

As trevas vão saindo de sua vida de acordo com a sua intimidade com o Pai. Ex : (Oração, Leitura da palavra, comunhão ).

Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu os aliviarei. ( Mt 11.28-30 ).

…. Haveria coisa alguma difícil ao Senhor ?…. ( Gn 18.14 ).

APLICAÇÃO

Ore por todos, para que o Espírito Santo os ajude a lembrar de pecados escondidos e os leve a um arrependimento genuíno, para que venha a restauração!

AVISOS Atenção para a inscrição nos cursos do Congresso

Atenção para a inscrição para os Encontros

Pressão Social


 

Pressão Social

Por Robert J. Tamasy

 

 

 

Enquanto crescia era freqüentemente lembrado dos perigos da pressão social e da influência negativa dos que tomam decisões erradas e apresentam comportamentos inaceitáveis. “Você não deve ficar andando por aí com pessoas assim”, diziam meus pais. A pressão social aparentemente era algo muito ruim. 

 

 

 

Mais tarde, porém, percebi que pressão social pode ser uma coisa boa: depende de quem escolhemos para nos associar. Isso é verdadeiro para todas as áreas da vida – trabalho, lazer, saúde,  espiritualidade. Ao longo de 10 anos de carreira jornalística foi extremamente útil o tempo que passei com pessoas que admirava, como escritores, editores e fotógrafos. Imitava suas habilidades e eles me encorajavam com valioso conhecimento. Para construir uma carreira bem-sucedida seria recomendável passar algum tempo com aqueles que são referência na área pretendida.   

 

 

 

Para aprender tênis, por exemplo, ficou claro que eu precisava jogar com quem fosse melhor do que eu, para observar sua técnica e seu jogo e melhorar minha performance. Embora nunca tenha sido grande jogador, competir com adversários melhores, me motivava a fazer o meu melhor. Este princípio se aplica a qualquer área de interesse

 

 

 

Recentemente li num artigo, que uma rede de relacionamento contribui para boa saúde física e emocional. Os que vivem em isolamento e solidão têm 400% de risco maior de morte prematura. Em contrapartida, os que têm o suporte de outras pessoas estão mais bem equipados para vencer problemas graves de saúde. Como ser integral, o lado positivo da pressão social nos beneficia espiritualmente.

 

 

 

Tenho tido o privilégio de desfrutar da amizade de homens e mulheres devotados a viver segundo sua fé em Deus. Eles me têm ensinado que a jornada espiritual não consiste apenas em adquirir informação e conhecimento, mas em aprender como integrar crenças e valores à forma como orientamos nossa vida cotidiana.  

 

 

 

A Bíblia afirma: “E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros” (Hebreus 10.24-25).  Vejamos outros pensamentos sobre pressão social: 

 

 

 

. Escolha parceiros certos. Sem dúvida vamos ser afetados por aqueles com os quais nos juntamos. É preciso ser seletivo sobre cada um que ocupa nosso tempo. “O homem honesto é cauteloso em suas amizades, mas o caminho dos ímpios os leva a perder-se” (Provérbios 12.26).

 

 

 

. Escolha as qualidades que quer ver em seus amigos. Que traços de caráter você busca em uma amizade? Assim como a tinta que ainda não secou mancha aquilo que tocar, qualidades de caráter daqueles com quem nos associamos também se apegará a nós, para o bem ou para o mal. “Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal” (Provérbios 13.20).

 

 

 

. Escolha as qualidades que quer ver em você.  Já que a influência de nossas companhias é inevitável, se determinarmos de antemão as características que queremos cultivar em nossa própria vida, podemos escolher nossos amigos e relacionamentos de forma a nos ajudar a desenvolvê-las. Alguém disse: “É difícil voar como águia, quando se passa tempo com perus”. “O violento recruta o seu próximo e o leva por um caminho ruim”  (Provérbios 16.29).

 

 


 

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Deus não tem pressa

 

"Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração…".

(Livro deTiago 5.8a)

 

 

 

Deus não conhece a pressa. Todos os movimentos divinos são marcados pelo processo. Olhe, por exemplo, para a criação. Tudo o que Ele fez parece esperar o tempo oportuno. Cada dia é uma nova forma de ser. Tal realidade é gradativa, comum e extraordinária, pois acontece sem que percebamos todas as diferenças geradas em cada instante. Nada é hoje como foi no passado. Por isso, paciência é uma palavra divina.Ela é companheira-irmã da transformação, da maturidade e da esperança.

 

Há três décadas o ritmo de vida era outro. Uma sensação de que as horas pareciam demoradas tomava conta de muita gente. Os lugares eram mais distantes. As pessoas viviam longe. A comunicação era tão difícil. As estradas permaneciam ruins. O dia era longo. A noite também.

 

A tecnologia mudou nossas vidas. Aviões mais rápidos, telefones celulares, fornos microondas, internet, aparelhos gps e câmeras de vídeo alteraram a rotina de milhões de pessoas. Os horários de almoço sumiram. A calmaria da noite de descanso foi interrompida pela ligação inesperada. É preciso produzir, viajar, conquistar, receber, ganhar, falar e ouvir.

 

A Palavra de Deus nos convida a refletir sobre o ritmo e a pressa. Descansar em Deus talvez seja a principal tarefa para aqueles que experimentam ritmos acelerados. Com os corações fortalecidos no Senhor, somos instados a prosseguir com tranquilidade.

 

É preciso crer no milagre da semente que se planta, ainda que não vejamos o que acontece sob o solo. É importante saber que o Senhor está ao lado daqueles que o temem, ainda que tempestades e estios venham sobre nossas plantações. É renovador o encontro íntimo com Aquele que é capaz de fortalecer o nosso interior para que juntos possamos anunciar o seu Reino.

 

Ao Senhor agradecemos a oportunidade de servi-lo nestes dias, com paciência e, Nele, sempre firmes!

 

 

 

Rev. Sérgio Andrade

 


 

Ficar ou Permanecer?

 

"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer

em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim

vocês não podem fazer coisa alguma”. (João 15:5)

 

 

Quem já  não se sentiu atropelado pela mudança de costumes, princípios e paradigmas? O que era parâmetro inegociável de valor absoluto, há poucos anos, virou relativo. "Agora é assim que se faz", porque é "normal" e "aceitável", dizem.

 

Vivemos dias caracterizados pela perda da individualidade. Somos "galera", "povão", massa informe, sem vontade e conduzida ao prazer com princípios pagãos, nefastos ao caráter, à moral, à existência, e principalmente à vida espiritual integral e eterna.  Neste caudal  nefasto surge o sincretismo, mistura e fusão do pagão com o sacro, do temporal com o eterno, onde  se tenta substituir, justificar e aceitar fatos e circunstâncias.  Come-se "com casca e tudo", e o homem se tornou presa fácil da moda, do consumo, da vaidade, do sexo, da prosperidade, da fé retributiva, que diz: "onde não houver resposta à provisão do que preciso ou pedi ao Pai",  configura-se o puro abandono de Deus.

 

Nunca o homem teve necessidade de tantas coisas, que na verdade jamais foram ou serão essenciais à sua existência. Muitos declaram precisar de um milagre. Precisa-se de roupa, emprego, carro, saúde, esposa, esposo, viagens, precisa-se do Deus “Bom Bril”, de "mil e uma utilidades".  Chegamos ao absurdo de mensurar a fé pelo grau de bens e facilidades que possua um indivíduo.

 

Hoje os jovens, tomados pelo verbo “ficar”, perguntam: "Você já ficou?", "Você fica?", "Se não fica, fique, porque ficando será mais autêntico, moderno, atual, livre, suas experiências serão condutoras do equilíbrio e do sucesso prazeroso".  Jesus usa o mesmo sentido do verbo declarando: “se permanecer n´Ele haverá frutos”.   O “ficar” de nossos jovens e adultos não tem garantia dos frutos, a árvore é outra, a raiz tem seiva amarga e não serve para frutos doces e nutritivos perenes e eternos. Acaba-se com a moral, perde-se a dignidade e a vida espiritual em nome da modernidade. Os meios de comunicação comemoram a vitória da ação sem responsabilidade. Declaram que o homem é livre para “ficar”, mesmo que seja para praticar libertinagem consensual.  Disto, todavia, resultam: depressão, enfermidade, doenças, angústia, separação, tristezas, dor, confusão, desequilíbrio, ausência de paz, e pecado.

 

O problema é que: querem “ficar” apenas para serem felizes, sem a interdependência que gera o relacionamento contínuo e responsável.  Este fenômeno tem a mesma raiz que produz complicados relacionamentos na família, entre amigos, no emprego, na escola e na igreja.

 

  Falta na verdade coragem para “permanecer” em Cristo como ramo ligado à videira e saber que a grande crise que se abateu sobre o povo de Deus é não se ter compreendido as palavras do Mestre “… sem mim nada podeis fazer”. Pense nisto. 

 

Ariovaldo Ferraz Arruda   

Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Londrina –

 

 




 

 

Em Busca da Excelência

Por Rick Warren

 

A cada quatro anos os Jogos Olímpicos fazem dramática exibição da busca por excelência. Talentosos e bem treinados atletas são expoentes máximos de sua categoria. Embora a competição se dê em diferentes eventos, todos compartilham traços comuns. Quais as características dos homens e mulheres que, como os atletas olímpicos, sobressaem no que fazem? Em minha experiência descobri que não há fonte melhor do que a Bíblia para identificar os traços dos que chegam ao topo: 

 

1. Os que alcançam excelência trabalham com entusiasmo. O poeta Ralph Waldo Emerson disse: “Nada realmente grande jamais foi alcançado sem entusiasmo. Não importa se a tarefa é grande ou pequena, faça o seu melhor”. Os que apresentam as melhores performances empenham o melhor de seus esforços, não importa o tamanho da platéia. “Seja qual for a tarefa, coloque nela o seu coração e alma por inteiro, como um trabalho feito para o Senhor, e não meramente para homens” (Colossenses 3.23). 

 

2. Os que alcançam excelência aprimoram suas habilidades.  Jamais param de se aperfeiçoar, de crescer, de aprender e se desenvolver. É preciso mais que desejo de atingir excelência: é preciso habilidade. “Se o machado está cego, e o seu corte embotado, mais força é necessária, porém a perícia produzirá o sucesso” (Eclesiastes 10.10). Lembre-se: você jamais estará perdendo tempo, ao usá-lo para afiar seu “machado”. 

 

3. Os que alcançam excelência mantêm sua palavra.  São confiáveis. Pode-se contar com eles porque cumprem o que prometem. Sobressaem porque pessoas íntegras são raras em nossa sociedade. Afinal, confiabilidade supera o talento.“Todos falam muito acerca do quanto são leais e fiéis, mas experimente só encontrar alguém que realmente o seja!” (Provérbios 20.6). 

 

4. Os que alcançam excelência sustentam uma atitude positiva.  Mesmo sob pressão, enfrentando mudanças ou exigências realísticas, eles não se permitem tornar-se negativos. Os queixosos jamais se distinguem em coisa alguma a não ser em se lamentar. “Façam tudo sem murmurações ou contendas… e irão reluzir como uma luz num mundo em trevas” (Filipenses 2.14-15). E lembre-se: “Se o seu patrão se zangar com você, não largue seu emprego!  Uma resposta mansa ajudará a acalmar os nervos dele.”  (Eclesiastes 10:4).  

 

5. Os que alcançam excelência vão além do que se espera deles.  Este é o segredo que pessoas de sucesso descobriram. Você nunca se distinguirá fazendo apenas o que lhe é solicitado, ou seja, o mínimo. Jesus disse: “Se alguém lhe obrigar a caminhar um quilômetro, faça mais que isso, segue com ele dois quilômetros” (Mateus 5.41). 

 

O compositor e produtor musical Oscar Hammerstein contou sobre quando olhou o alto da cabeça da Estátua da Liberdade de helicóptero. Impressionou-o os detalhes incríveis que Frederic-Auguste Bartholdi, artista francês que criou a famosa estátua, esculpiu naquela área e que, talvez, jamais esperasse que alguém fosse ver. Ele não tinha a mínima idéia que alguém, algum dia, fosse capaz de voar por cima de sua estátua e estudá-la! 

 

Quando se sentir tentado a tomar atalhos, pensando que ninguém jamais saberá disso, lembre-se: “Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a Quem havemos de prestar contas” (Hebreus 4.13). Nesta semana, em tudo o que fizer, dê o melhor de si mesmo.

 

 


 

Culpa algoz da alma

 

“…Tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de Ti todos os meus pecados”.

(Isaías, 38. 17b)

 

Os efeitos do pecado, por maior que este seja ou aparente, não sobrepujam os efeitos da Graça perdoadora. Isaías escreveu sobre a alegria de se sentir perdoado. De alma leve podia então prosseguir, porque o Senhor descartou-lhe o peso insuportável dos seus pecados… Esta alegria não foi um privilégio apenas de Isaías; Abrão, Moisés, Jacó, Davi, Salomão, a samaritana, e Pedro – o covarde traidor a quem incrivelmente o Senhor confiou Sua Igreja, todos pecaram feio e tiveram motivos de sobra para desistir, mas prosseguiram.

 

O fato atual é que, quando o assunto gira entre pecado e perdão, o legalismo religioso  de muitos passa longe do elementar conhecimento do modus operandi de D-us quanto ao Seu perdão e à legítima oportunidade que dá ao homem para o recomeço.

 

Pecados arrependidos, confessados e abandonados perdem o efeito espiritual da culpabilidade, pois são literalmente apagados por D-us, esquecidos. Embora, na maioria das vezes, o sentimento de culpa persista torturando, dificultando o perdão pessoal. Às vezes é difícil nos perdoar os pecados perdoados! Difícil também é a convivência com irmãos e em igrejas, onde impera, mas não se vive, a teologia do perdão divino…

 

Paradoxalmente, o que deveria funcionar curativamente, na prática age como o pior algoz. Inconscientemente, talvez não percebamos que essa forma de encarar a culpa nos torna promotores do pecado e o seu estrago, quando deveríamos promover a Graça e o seu efeito neutralizador sobre o estrago que o pecado faz.

 

É claro que há conseqüências externas decorrentes das nossas falhas, e é impossível ignorá-las. Mas estamos falando aqui na eliminação das conseqüências internas, falando em seguir em frente, pois, isso D-us não faz por nós. Temos que reagir! Lamentavelmente, muitos têm permitido que pecados perdoados, espiritualmente inexistentes, os neutralizem por toda vida, vivendo como sob tortura, uma sub-vida cristã. Isso não é vida, muito menos cristianismo!

 

Para o verdadeiro cristianismo, o de Cristo, não o dos fazedores de regras e caçadores de argueiros (Mateus 7.3), viver sob a tortura da culpa é o mesmo que abrir mão da vida, vida cristã… Todo cristão é filho do Renovo, tem direito a uma nova chance. Não apenas isso, há tantas quanto forem necessárias….

 

Esta palavra é para que aqueles que aposentaram a vida cristã por não se perdoarem, pelo peso da consciência ou por imposição institucional religiosa. Se pecaram, e se arrependeram de verdade, sintam-se perdoados no Senhor e vivam esse perdão! Ninguém tem autoridade para fazer cessar o frutificar da árvore da Vida em nós. Ninguém! Somos todos galhos d´Ela, aprendemos isso com Jesus, a Videira. Portanto, galhos não escolhem frutificar – estão ali para isso!

 

O poeta Thiago de Melo, escreveu: “Não tenho um novo caminho, o que tenho de novo é o jeito de caminhar”. Não temos à frente uma encruzilhada, mas o mesmo caminho a prosseguir. Desta vez, caminharemos com mais cuidado, e amadurecidos pelas experiências das velhas caminhadas…

 

Que sirva de bênção, avivamento e renovação!

 

Em Cristo.

 

 

 

                       Rev. Ricardo Vasconcelos

                       Igreja Presbiteriana da Penha -RJ